22 de fev. de 2010

Conto: Jogo de Sedução

Um conto de G.

Nada poderia ser mais comum do que o casal passeando pelo Centro da cidade; ele correndo de um lado para o outro, ansiando por terminar as coisas mais rápidas o possível para encontrar com a G., enquanto ela busca fazer suas coisas o mais correto (e tão rápido quanto possível) para sair do trabalho. E como sempre A. está atrasado.

Dentro do tempo correto G. está aguardando a chegada dele, que entra pela porta da ante-sala, completamente esbaforido.

Após percorrer algumas lojas ao caminho da casa, finalmente eles se recolhem longe do calor escaldante da cidade.
G. tinha alimentado a sua fome consumista e comprara o seu presente de aniversario e experimentava um belo vestido e uma sandália com salto que amara.

Observar aquela beldade bem a minha frente despir-se como se estivesse na segurança de sua casa e não na minha frente, fazia A. ficar cada vez mais apaixonado.

Ele estava a me observar, podia sentir o olhar desejoso a percorrendo o meu corpo, ainda mais que eu o estava a provocar; sabia que ele adorava quando colocava o meu salto e nesse momento foi que uma idéia me ocorreu: vou brincar com ele; seduzi-lo.

- Amor, por que você está me olhando assim?
- Por nada. Apenas vendo como você fica linda e sexy com salto.

Um banho rápido, de forma um mais exibicionista e era palpável o aumento do desejo de A.

Ao me aproximar dele, pude ver que seus olhos não eram mais do menino-homem que eu tanto amava, e sim um homem contendo o desejo que habitava seu corpo.

Com uma calcinha de renda cinza e um sutiã que deixava bem a mostra o seu belo corpo, G. caminha até A. que estava sentado sobre o sofá da sala de estar, sentando sobre o seu colo. Começando a passear sua pequena mão sobre o rosto dele, conduz até a nuca de A. passeando pelo seu cabelo.

A. não consegue se conter e tomando-me em seus braços, me beija como se fosse a ultima vez que fossemos estar juntos e eu me entrego aquele beijo e aqueles braços sem ter medo do amanha.

- Eu tento resistir a você, mas penso bem e vejo que não tenho motivos para isso.
- Resista a mim se puder, vamos fazer um jogo.

Ele me olha de um jeito e um sorriso sacana e isso é uma confirmação de que o jogo vai começar.
G. se levanta e vai até a bolsa de onde tira um lenço de seda, com a qual venda os olhos de A., enquanto que esse, continua a esboçar um leve sorriso de desafio.

- Eu resisto a você, G.

Eu começo a tentar beijá-lo, mas ele curtindo o desafio cerra os lábios, impedindo-me de alcançar o interior da sua boca com a minha língua. Sinto o seu corpo reagindo ao contrario da sua mente. Sinto o seu sexo começar a esquentar enquanto o sangue é bombeado para lá a fim de conceder-lhe uma bela ereção.

- Eu resisto a você, G.

Beijo o seu pescoço sentindo a sua respiração mudar de tranqüila para ofegante, e mesmo assim ele não pede para que ter-me. Tento novamente beijá-lo, mas ele resiste a minha tentativa. Sinto o seu sexo começar a pulsar de excitação, mas sua vontade ainda está inabalável.

Desço e começo a beijar seu tórax, alternando entre beijos e mordidas. Levo minha mão ao se sexo, quente, rijo, arqueado e sinto A. travar um gemido que ousara escapar.

- Ainda quer tentar resistir? Até quando você vai conseguir resistir?
- Eu consigo resistir a você, G. Pode acreditar.

G. começa a sentir um calor percorrer todo o seu corpo e encharcar sua calcinha. Aquela tentativa de contar a excitação latente fazia com que ela ficasse cada vez mais excitada, porem sentia-se cada vez mais desafiada e tentada a fazê-lo fraquejar. Então ela retira a sua calcinha e sentando em seu colo, recomeça a tentativa de faze-lo desistir.

Percorrendo minhas mãos pelo seu corpo, sinto o seu corpo responder aos estímulos causados em forma de suor, resultado da batalha que ele travava entre a mente e o corpo. Sentia que ele estava fraquejando a minha vontade.

- Abra a boca!

Nenhum momento por parte dele.

- Abra a boca, A.

Nada ainda.

Desfiro um tapa contra o lado esquerdo do seu rosto seguido da mesma ordem. Com o corpo tremulo A. se rende ao meu beijo. Consegui seduzir o meu homem, meu menino, meu amante, meu brinquedo.

- Você desiste?

Seu corpo estremece e ele se entrega.

Posicionando-me sobre ele, sinto o seu sexo deslizar para o meu interior e preencher-me. Mordisco o lábio inferior para impedir que um gemido escape pela minha boca, coisa que A. não se esforça em tentar fazer, gemendo com vontade, permitindo que toda a sua mente potencialize o que o corpo desejava.

Em um jogo em que os dois não se permitem dar mais de si do que a sua alma completa, eles gozam de uma sincronia absoluta e se entregam ao orgasmo quase que no mesmo instante, caindo por sobre o sofá, completamente exaustos e tomados de suor.



Apenas para lembrar que agora o "Aleatoriamente, Rom" conta com uma ferramenta de tradução de texto para diversos idiomas. Basta escolher o idioma na barra lateral e curtir o que o Dr. Rom tem para vocês.

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21 de fev. de 2010

Espelho, espelho meu

Por Tarso de Souza


Não, não é conto de fadas, mas é assim que começa o meu post pro Aleatoriamente Rom . Muito prazer, eu sou o Tarso, 25 anos, professor, nerd nas horas vagas e eventual vagabundo de internet.

Não, não tenho a mínima pretensão de ser cronologicamente exato ou relevante aqui, visto que isso seria contar muita coisa desnecessária, vou me ater a coisas significativas que acontecem/aconteceram comigo ou com pessoas próximas a mim, e que de alguma forma, mudaram minha forma de pensar, ou provocaram alguma reflexão (válida).
Então, sem mais me alongar, vamos ao assunto!

Sou MAGRO, tenho plena consciência disso. Culpa da intolerância alimentar, genética, seja lá o que for. É um martírio, acreditem... porque, se as mulheres acham que ser gordo é problema, ser magro e não conseguir engordar é tão ruim quanto.

Um ano de academia, cinco meses de suplemento recomendado pela nutricionista, e eu engordei o quê? 6 quilos? Seria ótimo se eu não pesasse 50 kg antes.... e quem é que presta atenção em pessoas com cara de criança e corpo minguado? Pois é, na balada é um tormento! Ninguém chega junto, só os exus (nada contra os feios hein? Até porque eu não sou dos melhores... mas pera lá né?)

Olha aí, saí do assunto. Pois bem: Nunca fui fã de ficar me olhando no espelho... o que é HORRÍVEL, porque minha mãe cismou de colocar um espelho ENORME no banheiro, e eu tenho que: ou tomar banho de olhos fechados, ou ficar vendo meu corpinho magrelo; e quando eu saía, abusava da combinação de cores e sobreposições casaco + blusa, porque disfarçam bem, ou pelo menos aparentam disfarçar.

Aí, mês passado me deu alokíssima e eu decidi tatuar as costas. Amei o desenho, todos pra quem eu mostrei adoraram e começaram a perguntar “Vai começar a andar sem camisa agora? Pra mostrar?”

JAMAIS! Pelamordedeus né? Andar sem camisa só se for pra mostrar alguma coisa que valha à pena ser mostrada!

Mas fato que muita gente tem comentado que eu estou com o rosto mais cheinho, a barriga começou a ficar definidinha, e quando postei fotos da tatuagem como avatar do MSN, as pessoas “MEU DEUS, QUE COSTAS LARGAS!” eu meio que desconfiei que fosse zoação.

O teste foi na sexta-feira, fui com um amigo pro Cine Ideal, uma boate aqui do Rio de Janeiro, porque a Lorena Simpson ia fazer show. Não conhece? Google it! Mas então... UM CALOR... fiquei uma hora na fila VIP pra poder entrar, chegando lá, vira-vira de Hi-Fi, Cuba Libre e outras coisas alcoólicas (podem me chamar de bebum depois) e a música eletrônica tocando, o calor subindo (não, ainda não estava bêbado, nem fiquei), um menino muito bonitinho me olhando, passando por mim direto e eu na minha, droga, sou magro, tenho cabelo prateado, será que ele está me dando mole ou está pensando “nossa, como ele é magro!”, e eu NUNCA cheguei em ninguém na vida... mas era hora do vamos ver né? Quando ele passou de novo por mim eu o segurei pela mão e fiz a pergunta, ele riu, e ficamos a noite toda.

E o calor subindo, até que eu olhei pros lados, cheio de caras saradões, sem camisa, e eu com meu corpo franzino e, quer saber? Chega de ter pena de mim mesmo, chega de sentir vergonha pelas coisas que eu não tenho e começar a sentir orgulho do que é meu! Tirei a camisa. As pessoas elogiaram a tatuagem, as minhas costas, a barriga que começa a apresentar gominhos, mas eu nem ligo pras pessoas, eu estava acompanhado então, e ele disse “nossa, você é um magro definidinho, queria ser assim, eu sou um magro feio”

E acertou em cheio em mim. Até então, eu tinha plena consciência de que existem pessoas desconfortáveis com o fato de serem magras, mas não conhecia nenhuma. Abracei-o pela cintura e disse no ouvido dele “Eu não acho. E não é um flerte. Acho que você tem que gostar de si mesmo do jeito como é”

AHH!! QUE LINDO NÉ? Parece hipócrita? Até parece. Mas o que não gostamos de nós mesmos, temos plena liberdade de tentar mudar, de forma saudável e responsável. Nesse um ano de academia, com altos e baixos, xingando o professor pela minha série pesada, reclamando com a nutricionista pela dieta, me regulando pra comer a cada 3 horas, eu tenho feito o possível pra me sentir bem comigo mesmo, e acho que isso finalmente chegou.

Eu ainda quero ficar mais definido e mais fortinho... todo mundo pode melhorar, um corte novo de cabelo, mais abdominais pra queimar os pneuzinhos, uns pesinhos pros braços não parecerem gravetos, uma bicicleta pras perninhas saradas... nem que seja uma caminhada e subir escada. Isso todo mundo pode fazer. Nós somos os maiores interessados e os nossos maiores aliados na tentativa de nos sentirmos bem, só que na maior parte das vezes, desanimamos.

A noite acabou, trocamos telefone. Eu, que fui Marilyn Monroe pra boate voltei Marilyn Manson, devastado. Cheguei em casa, peguei o pijama, fui pro banheiro tomar banho. E o bendito espelho estava lá, mostrando minhas olheiras de sono, a testa com suor. Mas por algum motivo, eu não olhei pra nada disso, não pensei em nada que me aborrecesse ou me deixasse pra baixo. Aquele espelho não precisava ser meu inimigo, ele podia me mostrar as áreas onde eu preciso melhorar sim, mas ele também me mostra tudo o que já melhorou em mim.

Não quero dar uma da Madrasta Má, “espelho, espelho meu, existe alguém neste reino mais bela do que eu?”. Não quero um troféu de Miss ou de Mister, quero me sentir bem comigo mesmo... e isso depende exclusivamente de mim.

E com essa nova verdade e convicção na vida, o banho foi muito mais relaxante, e eu deitei na cama e dormi PESADO.

Agora, como nós encaramos nossos espelhos, depende unicamente de nós. Podemos ver sim, que existem pessoas mais bonitas. Podemos ver que existem pessoas mais feias. Podemos nos ver como realmente somos. Podemos nos ver como queremos ser. E vocês, como se vêem nos seus espelhos?



Tarso de Souza é um professor do Ensino Fundamental EJA (Educação de Jovens e Adultos) de uma Escola Estadual em Duque de Caxias, onde mora. Em seu blog Requiem Para Os Sonhos Despedaçados, ele mostra um pouco sobre as coisas que acontecem na sua vida e agora aqui no "Aleatoriamente, Rom", falando um pouco sobre a noite carioca em suas nuances mais intimas.

18 de fev. de 2010

Conto: Mudando os Planos

Um conto de G.

Como de costume, eles mudam completamente os planos que tinham para aquela tarde e rapidamente mudam a rota.

Poderiam chamar de vários nomes diferentes àquele lugar, as para eles era apenas uma casa que já tinha o cheiro de sexo impregnado nas paredes, cama e em suas peles quando atravessavam aquela porta.

Um sorriso percorre seus lábios ao se olharem e mirarem a cama que muitas vezes foi como refugio para os problemas que deixavam do lado de fora da casa.

Em tempos passados, o simples cruzar da soleira da porta já era um motivo para se entregarem aos braços do outro sem o menor pudor, mas hoje, quase dois anos de convivência, aprenderam que tudo tem o seu tempo.

Ela observa o seu amante (amigo, companheiro, conselheiro) começar a sua velha rotina de sempre, tira o tênis (que o deixa com uma aparência de rapaz novo), camiseta e calça, exibindo uma cueca boxer escolhida propositalmente.

Ele observa a mulher que o cativou (com mais facilidade do que ele gosta de admitir) despir-se de seus pudores e roupas, exibindo seu belo corpo, pequeno e delicado, enquanto sorri de forma maliciosa, pois sabia muito bem o efeito que causa nele.

A. se senta sobre a cama e a observa caminhar em sua direção. Sorrindo ele a agarra colocando-a sobre o seu colo.

- Estava com saudades de você, sabia?
- Acho bom mesmo, mocinho.

Entregando-se a um lascivo beijo, suas mãos perdem o foco do que é o outro, percorrendo o corpo como um amante ofegante e desesperado por se sentir vivo.

Ela toca o corpo do A. como se não o tivesse percorrido há anos e sente a pressão do seu sexo rijo a pressionar o seu sexo, mostrando que o desejo dele por ela não diminuíra nada com o passar do tempo.

Ele começa a percorrer o pescoço de G., buscando de forma cálida a sua boca; ávido de sentir seus lábios contra o dela. Os beijos dela são quentes, sedutores, apaixonados, lascivos. E todas as vezes que ele se entrega àquele corpo e aquela boca perde um pouco mais da sua identidade e morre um pouco mais. Uma pequena morte, que faz com que ele ressurja como um novo homem nos braços da mulher que é a autora do seu amor e prazer.

A. a deita sobre a cama e ao mirar seus olhos, os vê brilhando de desejo; um desejo conhecido por ele, já que transbordara do mesmo desejo. Ele puxa de forma lenta e delicada a calcinha de renda que ainda conservava em contato com o delicado corpo de G.
Despindo-se do que ainda faltava de sua roupa, A. deita-se sobre G. tornando-se um.

Podia sentir ser preenchida, tanto o seu sexo, quanto o seu peito, por um calor resultante do tesão que A. provocava em seu corpo. Ele sempre fora carinhoso com ela, mesmo quando em um súbito acesso de excitação, gostasse de sentir-se tomada; domada. Suas mãos percorriam o corpo de A., sentindo cada músculo das suas costas se contraindo em resposta a dança que executara ao penetrá-la. A excitação vai tomando forma e conta do seu corpo de forma que a única sensação que notara é o corpo de A. adentrando ao seu e a respiração dele tornando cada vez mais ofegante.

Deixando de lado toda e qualquer resquício de pudor que poderia haver, se é que deveria haver algum nessa relação, G. se coloca por cima de A. na posição que gostava de ficar pela possibilidade de poder olhar em seus olhos castanho-escuros e vê-los se revirar de prazer. Agora era a hora de ela começar a dança que tanto agradava a ela quanto a ele. Numa dança de vai-e-vem, sentia toda a extensão do sexo do seu amado preencher o seu ventre, enquanto que o mesmo arfava de paixão e desejo. Não demoraria muito para que começasse a sentir a excitação chegar ao seu ponto máximo, tanto que começara a sentir o céu da boca a adormecer; e num súbito arquejar de costa sentira seu corpo estremecer, adormecer e retornar de forma mágica, resultante do orgasmo obtido.

G. cai ao lado do seu amado, corpos suados e entregue ao olhar apaixonado e sacana que estampava em seus rostos.

E esse é apenas o começo de uma longa historia.



Apenas para lembrar que agora o "Aleatoriamente, Rom" conta com uma ferramenta de tradução de texto para diversos idiomas. Basta escolher o idioma na barra lateral e curtir o que o Dr. Rom tem para vocês.

Just to keep on your minds that "Aleatoriamente, Rom" has a text-translating tool support to several languages. Just choose the language you wish for on the side bar and enjoy what Dr. Rom has for you.

17 de fev. de 2010

Retorno as Atividades


Sei que o "Aleatoriamente, Rom" está meio paradão, mas depois de curtir o carnaval e todas as festividades necessárias para o inicio do ano realmente, estaremos retornando as atividades normais a partir de amanhã.

Sendo assim estarei divulgando algumas novidades do site em si e de contatos.

O “Aleatoriamente, Rom” agora tem um podcast cujo nome é “Dr. Rom Fala” que em breve estará com novidades maravilhosas, tal como entrevistas nerd’s e falando sobre sexualidade.

Assim como vocês podem entrar o Dr. Rom no Twitter, Facebook, Blip.fm, Linkninja, Formspring.me e poderão encontrá-lo clicando nos links.

E eis o link para a chamada do “Dr. Rom Fala”.

Até breve.

2 de fev. de 2010

E Hamlet diria: “Trair ou não trair, eis a questão”.


Espero que o espírito do [magnífico] escritor William Shakespeare me perdoe pela piadinha envolvendo um dos seus mais famosos livros, a qual o príncipe da Dinamarca, Hamlet, faz a declamação mais famosa do mundo “Ser ou não ser, eis a questão”.

A minha leve alteração é para colocar em pauta uma das duvidas mais absurdas dos homens e das mulheres, também.

Qual mulher que nunca se viu em uma situação em que não sabia se traia ou estava sendo traída pelo seu companheiro? E qual homem que nunca esteve na mesma posição?

A verdade, por mais dolorosa que seja, é que tanto homens quanto as mulheres tem em seus gens a predisposição de terem o maior numero possível de parceiros sexuais. Não estou fazendo valer a máxima que “homem que é homem tem que ter varias mulheres para medir sua potencia sexual”.

Se formos ver em nossos antepassados (lá nas cavernas), poderemos ver que em decorrência da escassez de parceiros sexuais (tanto da parte dos homens quanto das mulheres) a tendência era que o “macho” copulasse com o maior numero de “fêmeas” e vice-versa. Até porque a ordem natural ditada pelo cérebro era procriar.

Se formos pesquisar ao derredor do mundo veremos que a monogamia é o caso raro, sendo executada em 43 das 238 sociedades; é um numero realmente pequeno, não acham?

A traição é um elefante que é colocado nas costas das pessoas da nossa sociedade, mas aprendemos a lidar com isso de tal forma que a dor da descoberta ficou menor desde que saibamos pela pessoa que está ao nosso lado.

Porem independente disso tudo nos tornou tão dependentes de uma relação estável que não sabemos como fugir da possibilidade (mesmo que fictícia) de sermos traídos e em dados momentos tende a destruir o mesmo relacionamento mesmo sem ter ocorrido a traição.

Mas o que constitui uma legitima traição? Um olhar, um toque, uma fala? A verdade é que não existem modos de medir quando começa uma traição, mas nem por isso quer dizer que seja o fim do mundo.