18 de fev. de 2010

Conto: Mudando os Planos

Um conto de G.

Como de costume, eles mudam completamente os planos que tinham para aquela tarde e rapidamente mudam a rota.

Poderiam chamar de vários nomes diferentes àquele lugar, as para eles era apenas uma casa que já tinha o cheiro de sexo impregnado nas paredes, cama e em suas peles quando atravessavam aquela porta.

Um sorriso percorre seus lábios ao se olharem e mirarem a cama que muitas vezes foi como refugio para os problemas que deixavam do lado de fora da casa.

Em tempos passados, o simples cruzar da soleira da porta já era um motivo para se entregarem aos braços do outro sem o menor pudor, mas hoje, quase dois anos de convivência, aprenderam que tudo tem o seu tempo.

Ela observa o seu amante (amigo, companheiro, conselheiro) começar a sua velha rotina de sempre, tira o tênis (que o deixa com uma aparência de rapaz novo), camiseta e calça, exibindo uma cueca boxer escolhida propositalmente.

Ele observa a mulher que o cativou (com mais facilidade do que ele gosta de admitir) despir-se de seus pudores e roupas, exibindo seu belo corpo, pequeno e delicado, enquanto sorri de forma maliciosa, pois sabia muito bem o efeito que causa nele.

A. se senta sobre a cama e a observa caminhar em sua direção. Sorrindo ele a agarra colocando-a sobre o seu colo.

- Estava com saudades de você, sabia?
- Acho bom mesmo, mocinho.

Entregando-se a um lascivo beijo, suas mãos perdem o foco do que é o outro, percorrendo o corpo como um amante ofegante e desesperado por se sentir vivo.

Ela toca o corpo do A. como se não o tivesse percorrido há anos e sente a pressão do seu sexo rijo a pressionar o seu sexo, mostrando que o desejo dele por ela não diminuíra nada com o passar do tempo.

Ele começa a percorrer o pescoço de G., buscando de forma cálida a sua boca; ávido de sentir seus lábios contra o dela. Os beijos dela são quentes, sedutores, apaixonados, lascivos. E todas as vezes que ele se entrega àquele corpo e aquela boca perde um pouco mais da sua identidade e morre um pouco mais. Uma pequena morte, que faz com que ele ressurja como um novo homem nos braços da mulher que é a autora do seu amor e prazer.

A. a deita sobre a cama e ao mirar seus olhos, os vê brilhando de desejo; um desejo conhecido por ele, já que transbordara do mesmo desejo. Ele puxa de forma lenta e delicada a calcinha de renda que ainda conservava em contato com o delicado corpo de G.
Despindo-se do que ainda faltava de sua roupa, A. deita-se sobre G. tornando-se um.

Podia sentir ser preenchida, tanto o seu sexo, quanto o seu peito, por um calor resultante do tesão que A. provocava em seu corpo. Ele sempre fora carinhoso com ela, mesmo quando em um súbito acesso de excitação, gostasse de sentir-se tomada; domada. Suas mãos percorriam o corpo de A., sentindo cada músculo das suas costas se contraindo em resposta a dança que executara ao penetrá-la. A excitação vai tomando forma e conta do seu corpo de forma que a única sensação que notara é o corpo de A. adentrando ao seu e a respiração dele tornando cada vez mais ofegante.

Deixando de lado toda e qualquer resquício de pudor que poderia haver, se é que deveria haver algum nessa relação, G. se coloca por cima de A. na posição que gostava de ficar pela possibilidade de poder olhar em seus olhos castanho-escuros e vê-los se revirar de prazer. Agora era a hora de ela começar a dança que tanto agradava a ela quanto a ele. Numa dança de vai-e-vem, sentia toda a extensão do sexo do seu amado preencher o seu ventre, enquanto que o mesmo arfava de paixão e desejo. Não demoraria muito para que começasse a sentir a excitação chegar ao seu ponto máximo, tanto que começara a sentir o céu da boca a adormecer; e num súbito arquejar de costa sentira seu corpo estremecer, adormecer e retornar de forma mágica, resultante do orgasmo obtido.

G. cai ao lado do seu amado, corpos suados e entregue ao olhar apaixonado e sacana que estampava em seus rostos.

E esse é apenas o começo de uma longa historia.



Apenas para lembrar que agora o "Aleatoriamente, Rom" conta com uma ferramenta de tradução de texto para diversos idiomas. Basta escolher o idioma na barra lateral e curtir o que o Dr. Rom tem para vocês.

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3 comentários:

Amante disse...

Delicioso conto.
Quem dera se todo pseudo-escritor escrevesse assim. Gostei também do Notas do leitor, muito original.
Tenho seu link em meu espaço porque gostei muito, além de acompanhá-lo também.
Voltarei sempre.
βjs

Romulo A Baptista disse...

Eu fico lisonjeado com o carinho e a G. ficou vermelha de vergonha e de felicidade por ter gostado do conto. Espero que voce possa aproveitar as novidades que estamos preparando para o "Aleatoriamente, Rom".

Ficamos muito felizes pelo carinho.

p.s.: o seu link estará sendo adicionado a sessão de links voltados a site com temas para +18.

Abraços do Dr. Rom e da G.

Nany Rabello' disse...

tem certeza qeu aquela coisinha angelical foi quem escreveu isso?
manda os parabéns a ela, está lindíssimo!
Ela não tem um blog próprio não?
beijoos