19 de jun. de 2012

O Perfume do Trabalho

Eu passei muito tempo trabalhando numa grande empresa do Rio de Janeiro, mas aí eu cheguei para o meu chefe e 'olha só seu filho da puta.. estou de saco cheio de trabalhar nessa porra e quero ir embora.. você vai me demitir ou terei de cagar na sua mesa para me mandar embora?' - pensei.

Depois de um tempo consegui sair do trampo e entrei para o maravilhoso mundo do estágio. A gente pega sai de um emprego que te suga, que nem uma vagabunda vampira com sede sangue do saco, e vai para outro local que vai te sugar como uma mulher da vida de meia idade.

Mas o melhor de tudo foi o meu primeiro dia como fisioterapeuta-estagiário. Leiam novamente: PRIMEIRO DIA. Porque o primeiro dia é que nem perder o cabaço, você sabe que dói, mas não tem jeito vai doer de qualquer forma, então melhor colocar até o fundo.

Mas a culpa provavelmente é do meu pai. Ele não me ensinou as coisas direito; me disse que buceta era bom, mas não falou que o melhor seria ver todos os dias aquela que é o refugio do nosso amigo mais querido.

Mas aí eu olhei o cartão e o local de tratamento da paciente era na região do calcanhar. A paciente fica em pé de costas para mim, quando em um dado momento sinto um cheiro tipico de fossa subir e invadir os meus sentidos e nessa hora pensei que estava com um tumor no cérebro.
Mas não, a culpa era da paciente, pois logo depois ela volta a soltar um sonoro e fedido peido.

Juro que pensei que em colocar uma válvula, rolha ou trocar o nariz para tentar resolver o problema
O pior de tudo é que ela virou para mim com um sorriso na cara e disse 'relaxa que depois de um tempo você se acostuma'. Mas a menos que eu comece a comer cocô, nunca vou me acostumar com aquilo; até porque filho e peido é a mesma porcaria: cada um só aguenta o seu.

Uma delicia de inicio!

2 comentários:

@Mr_Vorian disse...

huahsusahasuhasuas muito bom! Gostei do texto.

Impar disse...

peidou na cara da sociedade e nem ligou