22 de mar. de 2009

Um Rio de Janeiro diferente.


Cidade maravilhosa, Cidade Linda. Esses são uns dos poucos elogios que essa bela cidade recebe, seja de seus moradores, seja dos seus visitantes e turistas.

Mas algumas coisas estão sempre em oculto as pessoas que não singram a cidade no seu momento mais singelo: a noite carioca.

Não estou falando das noites vividas em bailes, boates e festas. Essa vida é muito inerte para o que eu estou tentando mostrar.

Ao caminhar pela Av. Mem de Sá, que vai desde a Lapa, famoso bairro boêmio, até a Praça XI, vemos todo o tipo de pessoas que habitam a noite carioca.

Boêmios de diversas idades. Ainda existem aqueles a qual perdura os saudosos Anos Dourados da Lapa, época de Madame Satã e de suas meninas; homens com belíssimos Chapéus Panamás, com belíssimos cravos à lapela; os “malandros” da cidade, com seu caminhar que sempre se assemelha com uma bela dança.

Aqueles que se encantam hoje com as historias de uma Lapa com suas belas mulatas dançando ao som de um belíssimo samba de raiz, MPB, dentre outras musicas brasileiras; aqueles que decidiram preservar a memória de um local que exala sexualidade e liberdade de expressão.

Mas nem só de boêmios é composta a gigante malha que liga as correntes dos destinos dos freqüentadores de um dos bairros que é considerado o “ponto G” da elite boemia.

Ao caminharmos pelas suas ruas e becos, nos deparamos com um Rio de Janeiro que poucos realmente conhecem. Um Rio de Janeiro de garotos e garotas de programa, cafetões e distribuidores/compradores de materiais alucinógenos (em sua maioria, ilícitas). Um mundo dentro de outro que às vezes fazemos questão de desviar os olhares. É mais fácil fingir que não vemos do que nos importar, não é?

Mas grandes são os momentos em que não nos damos conta do porque de algumas pessoas envolverem-se em vidas que consideramos impróprias. Mas o que pode ser realmente considerado como certo ou errado? Vivemos uma sociedade hipócrita que gosta de luxurias e mesmo assim condena pessoas que necessitam disso para viver.

Cada um com o seu cada um.

Um comentário:

@Mr_Vorian disse...

Bem nao condeno ninguem que escolha uma profissao sexual. até eu kis ser um puto. Só que tem umas coisas que a gnt nao vai perguntar, né?

"Por que vc escolheu ser puta(o)?"

PORRA pera ae! Ela nao vai kerer falar ela só quer o seu dinheiro e pronto. Nós devemos falar com eles, conversar formalmente como se fossem nossos amigos? Talvez. mas nao eh isso q elas(eles) querem. Vc paga, pega e se sobrar um tempinho no final vc conversa sobre qualquer coisa que nao seja a profissao destes individuos.

eh o que penso.